quarta-feira, 16 de junho de 2010

Projeto Salas Verdes

Olá pessoas!

Fiquei de fazer uma pesquisa meses atrás sobre o Projeto Salas Verdes do Ministério do Meio Ambiente. Aqui vão uns links para saber mais sobre o assunto:

Blog Salas Verdes: http://salasverdes.blogspot.com/2007_10_01_archive.html
Página do Projeto no MMA: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=20&idConteudo=3634&idMenu=1138

E por fim um vídeo muito bom que encontrei num dos blogs sobre Salas Verdes:
"O respirar da Terra": http://www.youtube.com/watch?v=gajkH8EKbNw&feature=player_embedded

Abraços a todos,

Mary

quarta-feira, 26 de maio de 2010

PUB - Projeto Universidade no Bosque

link para o video que não conseguimos passar em aula (são duas partes):

http://www.youtube.com/watch?v=MV6os_TN0ZQ (parte 1)

http://www.youtube.com/watch?v=8CX9DSR3f1o (parte 2)

Não há site falando sobre o projeto...

Mary

terça-feira, 11 de maio de 2010

Aula do dia 3 de maio de 2010

Olá!


Para começar esta aula tratamos de um assunto de alto impacto (literalmente): o vazamento que ocorreu no Golfo do México. Começou no dia 20 de abril com uma explosão seguida pelo afundamento da plataforma Deepwater Horizon, que era operada pela empresa britânica Britishi Petroleum. O vazamento implica na liberação equivalente de 5 mil barris de petróleo na costa dos EUA. A contenção da mancha foi feita com barreiras comumente utilizadas em acidentes como este. No entanto, essas medidas não vêm obtendo sucesso por alguns fatores: os ventos na área estão extremamente fortes, o que implica na aproximação da mancha ao continente conseqüentemente aproxima-se de áreas e praias que são refúgios de vida selvagem; a queima do petróleo implica em eliminação de resíduos, o que causa poluição nas águas da costa americana.

Por falar em petróleo...

De maneira muito controversa Cubatão, uma dos maiores pólos industriais do país, principalmente de indústrias químicas e de refino de petróleo, (e que num passado não muito distante causaram sério danos ao meio ambiente devido a poluição) possui o maior índice de violência do Estado, principalmente em números de homicídios.

A posição de Cubatão no levantamento põe um ingrediente negativo a mais na discussão sobre as causas do ciclo de violência que vem atingindo a Baixada Santista neste ano. Na região, houve 27% mais mortes em relação ao início de 2009, mas em Cubatão a taxa de todo o ano passado já era duas vezes e meia a do Estado.

Por conta de uma sucessão de crimes, há duas semanas, um órgão do Departamento de Defesa dos EUA recomendou que cidadãos norte-americanos deixassem de visitar quatro cidades da Baixada. O comunicado oficial apontava uma suposta atuação de gangues, numa referência ao PCC.

Agora, mudando de assunto...

Depois passamos a tratar dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) - o conteúdo básico de ensino - cuja idéia surgiu no fim da década de 80, quando foi necessário repensar a educação no Brasil sob a influência de uma revolução e motivado pela nova Constituição. Nesta época também o professor passou a “concorrer” com os meios de comunicação pela transmissão de conhecimento e novas formas de despertar o interesse precisaram ser pensadas.

A partir da criação de PCNs surgiram os chamados temas transversais (educação sexual, saúde, questões ambientais, cidadania, etc.) que devem ser tratados sob a forma de um projeto multidisciplinar. Tratando especificamente do Ensino Fundamental foram abordadas questões como estímulo ao diálogo, autonomia regional, à coexistência e ao uso de diferentes técnicas (linguagens) como o uso da capoeira e de hortas como forma de aprendizado quando utilizados corretamente.

Comparamos também a diferença entre a metodologia educacional aplicada em comunidades indígenas que, basicamente, é guiada pela família enquanto que em sociedades urbanas a escola é por vezes o único ambiente de aprendizado.

Por falar em metodologias...

O trabalho de um dos grupos (metade da sala) foi apresentado. Tratava-se da canção Borzeguim de Tom Jobim e a partir de nossa apresentação foi possível observar a importância de recursos multimídia para facilitar a assimilação de conhecimento, a importância no processo de seleção de imagens. Discutimos as diferentes formas de transmitir o conteúdo sendo a música uma das formas simbólicas que o homem usa pra se expressar. Conclusão: podemos então tratar a questão ambiental a partir de uma referência nacional de forma lúdica. Após traçado este objetivo, buscamos meios de transmitir esta informação (qual música usar?) adaptando-a a fase de desenvolvimento em que se encontra o público-alvo.

Por hoje é só pessoal!

Ass.: Flávia & Mayana

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Os filhos do guaraná, artigo de Marcelo Leite


s filhos do guaraná, artigo de Marcelo Leite

 
"Muita coisa, entre a bebida tradicional e o refrigerante, foi se perdendo"
Marcelo Leite é jornalista. Artigo publicado na "Folha de SP":

A cerca de 140 km de Parintins (AM) vivem cerca de 10 mil índios saterés-maués. Falantes da língua de mesmo nome do tronco tupi, habitam comunidades juntos aos rios Andirá e Marau, bem na fronteira entre Amazonas e Pará.

Sem os saterés-maués, o Brasil não teria dado ao mundo seu principal legado para a civilização, depois do samba, da caipirinha e da feijoada: o guaraná. Eles domesticaram os arbustos do gênero Paullinia e os transformaram numa cultura tradicional.

As frutinhas vermelhas e pretas, torradas, servem para o preparo de uma bebida estimulante e com função cerimonial, o çapó. Assim como seus heróis míticos, também o guaraná saiu do Noçoquém, "lá onde as pedras falam". Os saterés-maués dizem que são "os filhos do guaraná".

Não estranha, assim, que tratem a bebida com mais reverência do que nós, nas festinhas de aniversário de criança. Talvez por essa conexão infantil, o refrigerante tornou-se móvel preferencial do banzo que acomete brasileiros expatriados. Pagam os olhos da cara pelas garrafinhas verdes, até mais que por uma de cachaça.

Do çapó ao néctar apelidado de guaraná "champanhe", contudo, muita coisa se perdeu. Sobrou o cachinho de Paullinia no rótulo. Talvez ainda entre na fórmula do refri quantidade desprezível da fruta primordial, mas pouco importa. Nada mais tem a ver com a beberagem dos saterés-maués.

Entre os índios, guaraná é coisa séria. Uma tradição que remonta ao século 17, pelo menos. Foi quando padres jesuítas registraram seu uso pela primeira vez por escrito. Com tanta cafeína quanto o chá preto e o café, ou até mais, "dá tão grandes forças, que indo os índios à caça, um dia até o outro não têm fome", como escreveu o padre João Felipe Betendorf em 1669 e se pode ler na página do Instituto Socioambiental (pib.socioambiental.org), o ISA.

"Cabe à mulher do anfitrião ralar o guaraná, operação feita com uma língua de pirarucu", narra Anthony Henman no verbete. "Uma cuia aberta da espécie Crescentia cujete é colocada em cima de um suporte chamado patauí e enchida de água até um quarto do seu volume total."

"A ação de "ralar" o guaraná molhado não busca a transformação do bastão em pó, como ocorre com o guaraná seco. Antes, trabalha-se o guaraná para que forme uma baba, uma viscosidade que adere ao ralo e ao pedaço do bastão em uso, sendo dissolvida n'água mediante a periódica submersão dos dedos da raladora."

O marido recebe uma cuia das mãos da mulher e bebe um gole. Passa o recipiente adiante, começando pelos mais velhos e por visitantes ilustres. Cada um deve beber um pouco, mas sem esgotar a cuia.

Só o anfitrião pode fazê-lo. Quando isso acontece, o homem pode pedir à mulher que encha a cuia de novo. É sinal de que quer que a conversa continue, e o ciclo pode repetir-se por horas. Não raro o çapó vem acompanhado do tauari, charuto de tabaco e casca de árvore.

É possível passar muitos dias numa comunidade sateré-maué sem presenciar o ritual. Não é para qualquer um. A maioria dos brancos terá de contentar-se com conhecê-lo por fontes secundárias, o que nem por isso lhe tira o interesse e o refinamento.

Na terra dos saterés-maués, ninguém achará -pelo menos não nos dias normais- índios adultos nus, pintados ou com cocares. Sandálias de dedo e roupas multicoloridas são a regra. Não há malocas. Essas coisas nós lhes demos, ou tiramos. Bebemos de sua bebida sem sabê-la. Somos os netos ingratos do guaraná, e ainda nos queremos civilizados.
(Folha de SP, 2/5)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Curso Hortas Escolares, gratuito, início 6/5 em Embu das Artes!

Hortas Escolares: Formação em Agroecologia para Educadores

A Sociedade Ecológica Amigos de Embu convida educadores e funcionários
de instituições educacionais para a segunda edição do curso de formação
em agroecologia voltado para a implantação de hortas escolares.

Vivências práticas e teorias sobre:
*Metodologia Participativa
*Planejamento e Design de Hortas
*Compostagem e Revitalização do Solo
*Reflorestamento, Pomares e Agrofloresta
*Agricultura Urbana e Tecnologias Populares
*Permacultura e o Reencantamento Humano
*Ervas Medicinais e a Fármacia Viva
*Filtragem e Reuso de Águas Servidas
*Educação Ambiental e Transdisciplinariedade

Todas as quinta-feiras a partir de 4 de Março na Fonte dos Jesuitas

1a turma: 4 de março a 22 de Abril - manhã
2a turma 6 de Maio a 24 de Junho - tarde
3a turma 5 de Agosto a 23 de Setembro - manhã
4a turma 7 de Outubro a 25 de Novembro - tarde

Carga horária 30 horas: 24 presenciais e 6 horas para execução do trabalho de conclusão de curso
Certificado: minímo de 75% de frequência e entrega do trabalho de conclusão de curso
O curso será ministrado pelo agricultor urbano, educador ambiental e artista Lucas Ciola
Inscrições e Informações: 4241-6941 ou e-mail: fontescola@gmail.com"

Poor want biomass, not biodiversity, finds study


oor want biomass, not biodiversity, finds study

Sian Lewis and Naomi Antony
30 April 2010 | EN | 中文
masaiman_Flickr_angela7dreams.jpg
Does he need biodiversity ... or biomass?
Flickr/angela7dreams
[LONDON] Preserving biodiversity may be the goal of conservationists and environmental activists, but preserving biomass is a more important priority for the poor, says a literature review.
The finding, which researchers said was unexpected, was the result of one of three reviews presented to a symposium this week (28-29 April). 
"People just don't care about biodiversity," Craig Leisher, of the US-based Nature Conservancy, told SciDev.Net at the meeting, 'Linking biodiversity conservation and poverty reduction: what, why and how?' which was held at the UK's Zoological Society of London.
Leisher, who conducted the research with Neil Larsen, also from the Nature Conservancy,  gave the example of a poor fisherman, for whom the route out of poverty is to catch more fish — not more kinds of fish.
The findings were presented on the same day as a study was published inScience magazine, showing that the world has failed in its bid to halt the decline in biodiversity by 2010.
The Convention on Biological Diversity was agreed in 2002. Yet almost every species and every ecosystem in the world is in decline, according to the study, led by Stuart Butchart from the UN Environment Programme's World Conservation Monitoring Centre, UK, and BirdLife International. 
Leisher told SciDev.Net that his organisation has switched from publicising 'biodiversity' to talking about 'nature' because "biodiversity does not resonate as a term".
It now focuses on regenerating areas that are already degraded rather than conserving pristine ones.
"If you restore degraded lands, you will increase biomass and restore nature," Leisher said, adding that the result was a direct impact on poverty reduction.
Jayant Sarnaik — deputy director of the Applied Environmental Research Foundation, India, said that a problem dogging studies of biodiversity and poverty is that the former is defined in various ways.
"The biggest financial institutes like the World Bank ... say that biodiversity is non-renewable biomass. So how can we expect that communities will not [use up resources]? They need biomass for a number of reasons.
"We are always trying to understand things from our perspective, we are not trying to look at how [local communities] perceive biodiversity."
But Matt Walpole, head of the UN Environment Programme's Ecosystem Assessment Programme, and an author of the Science study, warned that the finding that biomass was more important than biodiversity was context-specific.
"If one thinks in terms of consumptive use then amount is important," he said. But in agriculture, for example, biodiversity is important.
"Variability allows adaptability to variations in the ecosystem ... if you've got variation then you are more resistant to shocks."
Do you feel that it is more important to focus on the preservation of biomass or biodiversity? If you are a registered user of SciDev.Net, send us your comment below. If not, you can either register here and then comment, or send us your views as an email.